jueves, 30 de julio de 2015

El Tejar desmiente información periodística que afirmaba que el grupo estaba atrasado en sus compromisos en Brasil

La información se había publicado en Junio por el diario Jornal Centro-Oeste Popular de Cuiabá en el Estado de  Mato Grosso. Sostenía que la empresa se había atrasado en los pagos con los productores con los que tenía negocios. Sin embargo, esto no es real. Desde el Tejar en Brasil, el Ing Ismael Turbán, presidente del grupo en Brasil, se comunicó a través de mi correo electrónico , para aclarar el hecho. El profesional aporta una copia de la carta remitida por la empresa al medio de prensa que publicó originalmente la falsa noticia. En ella, El Tejar sostiene que en el artículo se publican datos fantasiosos y equivocados, y que el texto está repleto de mentiras mal intencionadas. Afirma categóricamente que " El Tejar está rigurosamente al día con todas sus obligaciones financieras y contractuales".

Primavera do Leste-MT, 29 de junho de 2015.

Ao
JORNAL CENTRO-OESTE POPULAR
Sr. Antonio P. Pacheco e Redação
Av. Miguel Sutil, n. 4.353 – Areão
78.010-500        Cuiabá-MT


Ref.: Nota de esclarecimento – Notícia veiculada na edição 658 (28/06 a 04/07 de 2015) do Jornal Centro-Oeste Popular – Restabelecimento da verdade





Prezados Senhores,



Causou espécie e indignação à empresa O Telhar Agropecuária Ltda. a matéria jornalística veiculada pelo Jornal Centro Oeste Popular, em sua edição de n. 658 (28/06 a 04/07 de 2015), intitulada “El Tejar deixa Parceiros em Mato Grosso sob Risco de Calote”, posto que, além de trazer fatos fantasiosos e equivocados, que difamam e caluniam a empresa, referido texto está repleto de mentiras mal intencionadas, que aos olhos dos mais desavisados, pode emprestar certa “veracidade” à denúncia nela propalada.

Ao contrário do que traz a matéria jornalística, a empresa O TELHAR está rigorosamente em dia com todas as suas obrigações financeiras e contratuais, nada devendo a seus parceiros agrícolas. A utilização de afirmações feitas sob o manto do anonimato é vil e não pode ser levada a sério.         

A matéria divulgada por V.Sas., sem verificar a autenticidade e legitimidade das “denúncias”, traz acusações graves que por si só já poderiam ensejar o ajuizamento, por parte da empresa, de ações judiciais nas esferas cível e criminal. Qualquer novo ataque à honra e à dignidade do Grupo El Tejar, que busca há anos trazer desenvolvimento ao Estado de Mato Grosso, não pode e não ficará sem resposta.

            Assim, com o objetivo de restabelecer a VERDADE dos FATOS e desfazer qualquer mal-entendido que referida matéria ocasionou à O Telhar e ao Grupo El Tejar, solicitamos cordialmente a V.Sas. que publiquem na íntegra a resposta em anexo.

Atenciosamente,



O Telhar Agropecuária Ltda.
Carlos Ismael Turbán Niell

Administrador

El Ing. Ismael Turbán nos remitió también otras publicaciones en medios brasileños que aportan información sobre la actividad del pool agrícola. En La Gazeta afirma que el grupo trabaja 87.000 hectáreas en Brasil y mantiene 7 unidades productivas.



En un informe publicado el 24 de Junio por el Diario Valor,se sostiene que luego de ajustar el modelo de negocios en Brasil, El Tejar se concentra en la eficiencia. Resume la historia de la empresa la cual está finalizando un proceso de reestructura que permite percibir su estrategia para Brasil.Aunque llegó a explotar 60.000 hectáreas propias y 200.000 hectaréas más en arrendamientos y parcerías, luego de algunos desafíos tratando de adaptarse a otros escenarios, el área de trabajo se redujo  y  se fortaleció la eficiencia. Hoy trabaja 57.000 hectáreas propias y 33.000 arrendadas.Siembra unas 80.000 hectáreas de soja, 7.000 de algodón y 40.000 de maíz.Ha realizado fuertes inversiones en maquinaria e infraestructura. Cuenta con un equipo de 600 funcionarios fijos.  Estima facturar este ejercicio 2014/2015  130 millones de dólares en Brasil. De esta forma la compañía está finalizando un proceso de reestructura que permite percibir su estrategia para Brasil.
El Tejar mantiene su actividad en Bolivia,donde posee 30.000 hectáreas propias.









24/06/2015 ­ 05:00

Após ajustar modelo de negócios no Brasil, El Tejar foca eficiência

Por Mariana Caetano

Turbán: "Queríamos estar entre os maiores produtores de grãos do mundo. Agora, queremos ser um dos mais eficientes"O grupo El Tejar, de origem argentina, está finalizando um processo de reestruturação que já provocou uma guinada em sua estratégia para o Brasil. Presente no país desde 2003, quando começou a replicar um modelo de negócios baseado em arrendamentos que já havia implantado em outras fronteiras sul­americanas, a empresa mudou o foco a partir de 2012, reduziu em quase três vezes a área plantada que controlava e passou a focar na eficiência das operações.

"Antes, queríamos estar entre os maiores produtores de grãos do mundo. Agora, queremos ser um dos mais eficientes", afirmou ao Valor o uruguaio Ismael Turbán, presidente da El Tejar no Brasil, que prevê encerrar a atual temporada 2014/15 com um faturamento de US$ 130 milhões no país.

Com uma agressiva estratégia de terceirização que avançava da produção à armazenagem, inicialmente a El Tejar concentrou suas operações em Mato Grosso e começou a crescer: em pouco menos de uma década, passou de cerca de 5 mil hectares e chegou, em 2010, a 260 mil ­ 60 mil próprios e 200 mil entre arrendamentos e parcerias. À época, chegou a ser considerado um dos maiores grupos de cultivo de soja do país, deixando para trás grandes produtores nacionais.

Uma onda de aquisições iniciada em 2007 fortaleceu o avanço da companhia, mas os planos de expansão foram interrompidos pelas restrições à compra de terras por estrangeiros, impostas pelo governo federal em 2010. "Como não podíamos crescer em área, e considerando a queda dos preços das commodities e a alta dos custos, decidimos dar prioridade à eficiência e à rentabilidade, buscando melhorar o resultado por hectare produzido em terras próprias e em parceria e saindo das áreas arrendadas", detalhou Turbán.

O rearranjo resultou em um enxugamento da área de plantio no país, que hoje se estende por 87 mil hectares, sendo 54 mil próprios e 33 mil arrendados. Ao todo, a El Tejar tem sete unidades produtivas, distribuídas entre Primavera do Leste, onde está a matriz, e outros municípios mato­grossenses como Rondonópolis, Nova Mutum e Diamantino.


Todo o plantio e a estocagem da produção, além da colheita de algodão, passam agora pelas mãos da companhia, que vem investindo pesadamente em infraestrutura e maquinários. "Nos últimos três anos, investimos US$ 22,5 milhões em máquinas e perto de US$ 17,9 milhões em armazéns [são oito, no total], além das melhorias em nossa beneficiadora de algodão, no solo e na estrutura das fazendas", contou Turbán. Parte da produção também já é comercializada sem a intermediação de tradings.

Além da operação brasileira, a El Tejar mantém 30 mil hectares próprios na Bolívia, que deverão render à empresa uma receita de US$ 26 milhões e elevar o faturamento anual do grupo a US$ 156 milhões.

Apesar de fundada na Argentina, a El Tejar não produz nada naquele país desde 2013. Liderada por dois fundos internacionais, o americano Capital International e o britânico Altima Partners, a companhia preferiu se desfazer de seus ativos na Argentina (onde plantava em torno de 60 mil hectares no último ano de atividade) devido à instabilidade política no país. A companhia também vendeu no ano passado a operação que mantinha no Uruguai.


Turbán, que presidia a El Tejar no Uruguai, chegou ao Brasil em agosto de 2013. Hoje com uma equipe de 600 funcionários fixos, ele responde pelo plantio dos 80 mil hectares de soja que a companhia mantêm na primeira safra, além de 7 mil hectares de algodão (divididos entre primeira e segunda safras) e quase 40 mil hectares de milho safrinha.

"A colheita do milho safrinha ]deste ciclo 2014/15] já começou e esperamos uma produtividade de 110 sacas por hectare", disse. O volume é 6,4% superior à média estadual, prevista pelo Instituto Mato­grossense de Economia Agropecuária (Imea) em 103,4 sacas. Para a safra 2015/16, que começará a ser semeada em setembro, a ideia é manter a área plantada. "Nosso foco é crescer verticalmente, criando mais valor onde já produzimos e investindo em adubação e tecnologia".

Os planos passam também por aportes na integração lavoura pecuária e em projetos de irrigação ­ ainda em Mato Grosso. "Infelizmente, estamos limitados. Enquanto não ficar clara a situação [da compra de terras por estrangeiros no Brasil], não dá para pensar em muita coisa", disse Turban, que participou, na semana passada, de evento promovido pela Bayer CropScience que reuniu dezenas de grandes produtores brasileiros em Washington.



El Tejar. Novos sonhos, novas conquistas.